terça-feira, 29 de setembro de 2009

MACONDO




Olá a todos,



Dessa vez tem novidade, a nova música da Irene com o Anjinho. Como nem todos sabem da dupla personalidade da nossa flautista, revelo que a garota é meio Brasil meio Espanha, e pra provar compôs sua primeira música em espanhol. Macondo é o nome do povoado fantástico que Gabriel Garcia Marquez criou para o livro "100 anos de Solidão", a música relata as histórias incriveis dessa vila e passeia pelo outro livro do escritor "A incrivel e triste historia de Candida Erendira e sua avó desalmada". Conta como Marquez recria com sua maneira de escrever realidades fantasticas de forma tão real e coerente fazendo espelhar a nossa irreal sociedade.





Se quiserem ouvir a primeira versão da música acessem www.myspace.com/grupourucumnacara

Lá tem também esboços de novas músicas e experiências sonoras que são resultado do atual período de produção de novas músicas.



Vai e a letra e a tradução.

É muita psicodelia!


Macondo

El soplo de más de cien años se guardó
un hombre viejo debajo del árbol.
Un ángel de alas podridas se quedó
cubierto de larvas y gallinas.
Podría traer la cura para la deshumanidad,
se supiera la lengua de los mortales.
Un mundo donde -el insomnio recorrería,
los peces dorados, escrituras jamás reveladas-
donde jamás se supiera el nombre de la cosas.
Lluvia a raudales y la villa se convirtió en río.
Y yo navegaba contra la torriente
de las hormigas.
Márquez fundo el pueblo de Macondo
con su realidad fantástica.
E que habría de desaparecer
entre remolinos de polvo,
arrastrando consigo su soledad.
Un mundo donde -el insomnio recorrería,
los peces dorados, escrituras jamás revelados-
donde jamás se supiera


Macondo

O sopro de mais de cem anos guardou um homem velho
debaixo de uma arvore
Um anjo de asas podres ficou cheio de larvas e galinhas
Podia trazer a cura para a desumanidade
se soubesse a língua dos mortais
Um mundo onde a insônia percorreria
- os peixes dourados - escrituras jamais reveladas,
onde jamais se soube o nome das coisas.
Chovia muito e a vila converteu-se em um rio
E eu navegava contra a corrente de formigas
Marquez fundou o povo de Macondo
Con sua realidade fantástica ,
que havia de desaparecer
entre redemoinhos de poeira,
levando consigo sua solidão.
Um mundo onde a insonia percorreria
-os peixes douradas - escrituras jamais reveladas,
onde jamais se soube o nome das...



Um abraço a todos,

Leandro e Irene

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